ESTAMOS TODOS TENTANDO NOS SENTIR EM CASA/
WE ARE ALL TRYING TO FEEL AT HOME
Aquilo que nos une, 2016
Curadoria de Isabel Portella
Centro Cultural da Caixa Econômica Federal – CCJF
Rio de Janeiro
What unites us, 2016
Curated by Isabel Portella
Caixa Econômica Federal Cultural Center - CCJF
Rio de Janeiro
“Estamos todos tentando nos sentir em casa” R. B. Kitaj, 2016
5 balanços (30X50cm) perfurados com os desenhos de Graftschatz Glatz /Ullersdorf an der Biele, Santa Cruz do Sul, Manaus e Rio de Janeiro costurados uns aos outros por 2000m de fios dourados
dimensões variáveis
coleção da artista
"We are all trying to feel at home" R. B. Kitaj, 2016
5 swings (30X50cm) drilled with the maps of Graftschatz Glatz / Ullersdorf an der Biele, Santa Cruz do Sul, Manaus and Rio de Janeiro stitched to each other by 2000m of gold thread
variable dimensions
artist's collection
“Estamos todos tentando nos sentir em casa II” R. B. Kitaj, 2016
2 balanços (30X50cm) perfurados e costurados uns aos outros por 1km de fios dourados
dimensões variáveis
coleção da artista
"We are all trying to feel at home II" R. Kitaj, 2016
2 swings (30X50cm) drilled and sewn together by 1km of gold thread
variable dimensions
artist's collection
Lugar Familiar, 2016
Curadoria de Isabel Portella
Projeto Zip'up, coordenação Mario Gioia
Zipper Galeria
São Paulo
Familiar Place, 2016
Curated by Isabel Portella
Zip' up Project, Zipper Galery
São Paulo
TEXTOS/TEXTS
Com a obra Estamos todos tentando nos sentir em casa, Ursula Tautz traz a política do pertencer, da busca do lugar de origem, almejado paraíso. Cinco balanços de madeira, cada um com uma cidade desenhada em furos na sua superfície, são bordados com fios dourados. Os desenhos incompletos, sugerem caminhos por fazer ainda, histórias a serem contadas em busca de um final. Em tudo encontramos uma trajetória de vida, locais por onde a artista passou, viveu e de onde herdou lembranças. Da Polônia para o Brasil, a estrada leva a várias cidades afetivas que agora Ursula fixa com delicadeza; sem, entretanto, demonstrar fragilidade. Diferentes dos bancos, balanços são instáveis e sugerem voos; os da artista, entretanto, estão costurados entre si. Pertencer, estar em casa, poder contar a sua história ancorado num terreno só seu são anseios do ser humano que Ursula traduz em sua obra.
With the work We are all trying to feel at home, Ursula Tautz brings the poetics of belonging, the search for the place of origin, longed for paradise. Five wooden swings, each with a city drawn in holes on its surface, are embroidered with gold thread. The incomplete drawings, suggest ways to do yet, stories to be told in search of an end. In everything we find a path of life, places where the artist went, lived and from where she inherited memories. From Poland to Brazil, the road leads to several affective cities that Ursula now fixes with delicacy; without, however, showing fragility. Unlike banks, swings are unstable and suggest flights; those of the artist, however, are sewn together. Belonging, being at home, being able to tell her story anchored on a terrain of her own are longings for the human being that Ursula translates into her work.
Isabel Portella
©LEONARDO RAMADINHA ©GUI GOMES